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Projeto Un Solo Mar realiza exposição itinerante sobre a região do Albardão

Com o intuito de valorizar a biodiversidade e os ecossistemas da região costeira do Albardão, o Projeto Un Solo Mar, executado pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA), Instituto Baleia Jubarte (IBJ) e Organização para Conservação dos Cetáceos (OCC), realiza a exposição fotográfica itinerante “Tesouros do Albardão – Uma viagem visual ao Sul do Brasil”.

A exposição itinerante iniciará no município de Santa Vitória do Palmar e será exibida nas seguintes datas, horários e locais:

  • Dias 05 e 06 de dezembro, das 14h às 19h, no Museu Mário da Costa Barbarena.
  • Dias 07 a 12 de dezembro, das 16h às 20h, na Praça General Andrea.
  • Dias 15 a 19 de dezembro, das 14h às 19h, no Museu Mário da Costa Barbarena.
  • A exposição também será exibida em Rio Grande, no Partage Shopping Rio Grande, em 2022.

Sobre a região do Albardão

A região marinha costeira adjacente ao Farol do Albardão localizada no município de Santa Vitória do Palmar – RS é um dos locais costeiros mais remotos e pouco habitados do Brasil. A região se destaca pela presença de um mosaico de ecossistemas costeiros e grande biodiversidade. Na parte continental destacam-se a Lagoa Mangueira com suas águas límpidas e o sítio Paleontológico das dunas do Albardão.

Na faixa de praia, uma feição única – Os Concheiros, um grande depósito de conchas e fósseis de cerca de 40 km de extensão. Nesta faixa de praia dezenas de espécies de aves residentes e migratórias dos dois hemisférios que aproveitam a produtividade da praia arenosa para completar seus ciclos de vida.

Na parte marinha, uma grande biodiversidade de peixes e crustáceos de valor comercial utilizam este espaço para sua reprodução e crescimento. Em especial podemos destacar a importância desta área marinha para espécies ameaçadas de extinção como a Toninha (Pontoporia blainvillei), os elasmobrânquios – Cações-anjo (Squatinaspp) a raia viola (Rhinobatos horkelii) e o cação de bico-doce (Galeorhinus galeus), entre outros. O local é muito importante também para a alimentação de tartarugas marinhas, em especial as espécies tartaruga cabeçuda (Caretta caretta) e tartaruga verde (Chelonia mydas).

Outra função muito importante da região, é o potencial de atender a função de área marinha protegida do ponto de vista pesqueiro – garantindo a reprodução de espécies comerciais e espalhando indivíduos para zonas adjacentes.

Ascom NEMA

Foto: Divulgação

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