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SMS recomenda a adoção medidas de vigilância contra a “varíola dos macacos”

A Monkeypox, mais conhecida como “varíola dos macacos”, tem deixado a população mundial em alerta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 23 de julho. Até a última quarta-feira (1), o mundo registrava 30.800 casos distribuídos em 89 países. No Brasil há 2.415 casos confirmados em 21 estados, incluindo o Rio Grande do Sul. Até o momento, foi registrado um óbito pela doença, em Minas Gerais. Em Rio Grande não há nenhum caso registrado ou suspeito.

Apesar da inexistência de casos na cidade, mas com o alerta emitido essa semana pela Secretaria Estadual de Saúde, a secretária municipal, Zelionara Branco recomenda que as pessoas se mantenham atentas para qualquer tipo de sinal ou sintomas, principalmente, aquelas que tenham viajado para locais com casos confirmados.

Também deve redobrar os cuidados quem teve contato com pacientes sintomáticos, suspeitos ou confirmados. A secretária orienta o uso de máscaras e isolamento para quem apresentar sintomas e, claro, procurar os serviços de saúde.

No Estado

No Rio Grande do Sul, 29 casos confirmados foram registrados. Eles estão distribuídos em 14 municípios. Outros 64 casos estão em investigação aguardando resultados laboratoriais e/ou outras informações clínico-epidemiológicas.

O surto é caracterizado pela ocorrência de milhares de casos da doença em países não endêmicos, culminando na situação de transmissão comunitária, como em Porto Alegre e outras cidades brasileiras.

A gerente de Núcleo da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, a médica Shirley Cardone foi responsável por elaborar um documento que reúne uma série de recomendações e orientações sobre a doença. Confira os principais pontos:

Transmissão

A Monkeypox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus (MPV) e a transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.

Sintomas

Febre, dor no corpo, prostração e mal-estar generalizado, com duração de três a quatro dias. Em seguida, o paciente começa a apresentar lesões na pele, que podem levar de três a quatro semanas para cicatrizar.

Testagem

A confirmação dos casos suspeitos deve ser realizada com teste molecular (RTPCR) feito por swab (cotonete) nas lesões, bolhas ou crostas, preferencialmente, na fase aguda da doença.

Tratamento

O tratamento está baseado em medidas de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações, evitando sequelas. Em geral, os sintomas desaparecem espontaneamente.

Prevenção

Redobrar cuidados como lavar as mãos, evitar contato direto e prolongado com pessoas suspeitas ou confirmadas para a doença, evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, (toalhas, lençóis, roupas, copos e talheres, etc). O uso de máscaras também é importante para evitar a contaminação.

Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Divulgação

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