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Projeto de Neuropsicomotricidade é mais uma novidade na ECC Lagoa dos Patos

A Estação Cidadania e Cultura Lagoa dos Patos, vinculada a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, está preparando um novo serviço gratuito para a comunidade. É o projeto da Neuropsicomotricidade, uma espécie de terapia que aborda a relação entre os movimentos físicos e o cérebro, analisando sua resposta a partir do corpo.

A atividade será promovida pela Neuropsicomotricista Fernanda Silveira Ritta e, neste primeiro momento, estão sendo disponibilizadas 20 vagas. De acordo com ela, a atividade é recomendada para todas as idades e também para crianças atípicas. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (53) 999054357.

Para melhor organizar o trabalho, a ideia é que sejam formadas duas turmas de 10 pessoas, com atendimento nas terças e quartas-feiras, das 8h30 às 11h, na sede da Estação Cidadania Cultura Lagoa dos Patos, localizada na Rua Pedro de Sá Freitas, 270. As atividades, por outro lado, serão individualizadas.

“A intenção é trabalhar o cérebro junto com os movimentos do corpo, assim como a parte emocional e afetiva, englobando diferentes áreas. Como cada pessoa tem sua singularidade, suas habilidades e limitações, então é importante trabalhar isso de forma individual”, conta Fernanda.

Toda a atividade será baseada nos três pilares da Neuropsicomotricidade: O querer fazer (emocional; o poder fazer (motor) e o saber fazer (cognitivo). Nesse contexto, as abordagens incluem ações de praxia fina, praxia global, percepção de espaço e tempo
lateralidade, equilíbrio, entre outros.

“ Tudo isso principalmente com a noção do corpo, de como ele procede com a função neural, como o cérebro recebe a informação e envia para o corpo. Às vezes podemos ter algumas disfunções que podem ser melhor investigadas no DSM-5, como o TDC, que é o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação. Muitos transtornos acabam sendo confundidos e por vezes podem ser apenas um resultado da falta de estimulação, tanto cognitiva quanto motora”, explica.

Sobre os benefícios da Neuropsicomotricidade, Fernanda ressalta a neuroplasticidade, a possibilidade de adquirir novos conhecimentos de processamento cerebral, seus efeitos nas habilidades diárias e a capacidade sensorial.

“ O equilíbrio, por exemplo, para os idosos. A terapia pode desenvolver um melhor manejo na locomoção, para subir escadas e outras ações. Para crianças também pode contribuir quando possuem dificuldades para correr. E a respiração também, saber respirar corretamente para ter a coordenação de um movimento. São dificuldades que podem ser corrigidas por meio de uma melhor função cerebral, e habilidades que podem ser potencializadas”, comenta.

Além disso, a profissional ainda reforça que a intenção do projeto é trabalhar uma aprendizagem de forma humanizada. “É uma atividade que atua muito com a questão emocional, com o mental e o afetivo. Então buscamos ofertar um atendimento humanizado para que as pessoas possam ter uma qualidade de vida melhor. São estímulos que podem evitar transtornos lá na frente”, acrescenta.

Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Divulgação

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