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Operação de resgate do barco Vencedor III deve começar nesta quarta-feira

Reunião que detalhou o planejamento aconteceu na manhã desta quarta-feira

Depois da realização do trabalho de varredura em busca dos equipamentos do barco pesqueiro Vencedor III e a liberação do canal de acesso ao Porto pela Capitania dos Portos, a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS) passa a concentrar seus esforços no resgate da embarcação. Uma reunião, na manhã desta quarta-feira (14), expôs os resultados dos últimos dias de trabalho e apresentou o plano de salvatagem.

Para esta atividade, será utilizado o guindaste flutuante Cábrea Acre e a estrutura do barco, de aproximadamente 20 toneladas, será transportada até o cais do Estaleiro Rio Grande (ERG). O equipamento, previsto para suportar o içamento de peças de até 100 toneladas, começou a ser mobilizado por volta das 10h e a expectativa é de que a operação tenha início no período da tarde, sempre observando as condições climáticas.

A liberação do canal de acesso pela Capitania dos Portos fez com que a Praticagem da Barra, responsável pela movimentação dos navios que chegam e saem do Porto, trabalhasse de forma incessante para colocar as operações de entrada e saída em dia. A Praticagem estima que cada profissional de seu quadro tenha sido responsável por seis embarcações, número que é reduzido pela metade em uma situação de normalidade.

Presente na reunião, o capitão dos portos do Rio Grande do Sul, capitão de mar e guerra Cláudio Silva, relatou que uma vez instalados os equipamentos será definido pela necessidade ou não do fechamento do canal para a manobra de salvatagem. Mesmo assim, uma lancha da Praticagem da Barra será disponibilizada para fazer o policiamento do perímetro da Cábrea para evitar a aproximação de embarcações de todos os portes.

O trabalho de varredura no entorno dos terminais e no cais público foi concluído ainda na noite de ontem e os relatórios deste serviço deverão ser apresentados nos próximos dias. Em razão da qualidade das imagens e da precisão do equipamento, o diretor de qualidade, saúde, meio ambiente e segurança da Portos RS, Henrique Ilha, afirmou que se o equipamento não localizou os objetos é perfeitamente possível acreditar que eles não se encontram no canal de acesso.

O scanner consegui detalhar perfeitamente o caminho percorrido pela embarcação ao ser levado pela correnteza até o ponto em que encontra-se parcialmente naufragado. Mesmo com a conclusão dos trabalhos na noite de ontem, embarcações seguiam na manhã de hoje no canal na direção de São José do Norte utilizando garateias para se certificar de que redes ou demais objetos do barco não tenham sido levados nessa direção por força de mudança da posição da maré.

Considerada complexa, por não se saber as condições estruturais do barco, a operação deverá se estender durante a tarde e a noite, tudo levando em consideração os cuidados ambientais. Para facilitar a saída de água e evitar o uso de bombas, a empresa contratada pela Portos RS para a realização da atividade planeja içá-lo na vertical. Para isso, foram posicionados cabos de aço ao redor do pesqueira para garantir a segurança da ação.

Assessoria de Comunicação e Marketing – Portos RS

Foto: Divulgação Portos RS

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