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Gastronomia, Artesanato e Pesca Esportiva são Focos de Projeto Turístico Voltado para a Torotama

A Prefeitura escolheu a ocasião da abertura oficial da Safra de Camarão em Rio Grande – a última quinta-feira (1º) – como data também para anúncio de um projeto turístico voltado para a Ilha da Torotama.

A iniciativa será desenvolvida pela Prefeitura do Rio Grande, através de uma ação transversal entre a Secretaria de Município da Pesca (SMP), a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR/ RS) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS).

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O projeto turístico, ainda em desenvolvimento, envolverá as áreas da gastronomia, pesca esportiva e o artesanato local, características da comunidade da Torotama. Outra ideia do projeto é a disponibilização de um passeio de barco pela Lagoa.

De acordo com o secretário adjunto da SMP, Jonathan Medina, “a elaboração do plano de trabalho está em andamento e em março encaminharemos o projeto final para a SDR, para análise e posterior implantação”, explicou.

Gastronomia da Ilha

Exemplo da apreciada gastronomia da Ilha foi o almoço servido durante a abertura da Safra. A refeição – risoto de camarão, camarão à baiana, massa com maionese – foi preparada por um grupo de pescadoras da localidade, sob a coordenação da pedagoga Denise Miranda.  “Este grupo é formado por pescadoras daqui que futuramente, em conjunto com outros grupos da comunidade, irão preparar quitutes para vender, trabalhando o camarão e o peixe, e tudo mais que temos aqui”, revelou Denise.

Sobre o anúncio do projeto turístico, a pedagoga disse que é um desejo antigo da comunidade.  As pescadoras da comunidade já participaram de duas reuniões com a Prefeitura para discutir o projeto e o preparo do almoço da abertura da Safra foi a primeira oportunidade em que o grupo pode trabalhar em conjunto, e por em prática a atividade discutida.

Artesanato

O artesanato da Ilha da Torotoma também é bastante característico e chama a atenção de quem tem a oportunidade de conhecê-lo. Durante a abertura da Safra ele foi comercializado. Tratam-se de utensílios, como bolsas, porta-joias,  vidros decorados, entre outros, confeccionados utilizando escamas e conchas como revestimento.

Na banca da Estela Borges, moradora e comerciante da localidade, os produtos são originais e tem a marca registrada da família, que passou de mãe para filha. Estela contou que além de ser vendido em casa, o artesanato também é comercializado em Rio Grande, em feiras e eventos. “Nós começamos a utilizar conchas e escamas depois de participar de um curso de artesanato na Ilha, oferecido pela Secretaria de Município da Pesca”, contou a artesã.

Para a bióloga e extensionista rural da Emater, Luísa Iepsen, “o almoço é marco e um ponto de partida para o que está por vir”. Ela contou que Estela e a mãe são parcerias confirmadas nos próximos eventos da Emater. “As gurias do artesanato já trabalham com a gente há bastante tempo, como elas tem esse artesanato bem tradicional usando escamas e conchas, que é uma coisa bem tradicional da pesca, sempre que tem algum evento a gente proporciona um espaço para elas comercializarem os seus arteprodutos”, completou.

Assessoria de Comunicação/PMRG

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