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Estado e municípios organizam rede de atendimentos especializados no interior para desafogar hospitais da capital

Reunião com a presença da secretária Arita ocorreu nesta quarta na SES RS

Com o objetivo de organizar a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) referente a consultas, exames e cirurgias em oito especialidades médicas, a Secretaria da Saúde (SES) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS) realizaram uma pactuação, nesta quarta-feira (10/2), que define as referências hospitalares em diversas regiões do Estado. A discussão ocorreu durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne gestores municipais e estaduais para deliberar sobre as normativas do SUS no território gaúcho.

De acordo com a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada, Lisiane Fagundes, a resolução fortalece os serviços de saúde no interior do Estado, que poderá prestar assistência médica especializada mais perto da residência dos usuários. O objetivo é diminuir a necessidade de enviar pacientes para Porto Alegre para realizar alguns tratamentos, como, por exemplo, varizes ou correção de estrabismo. Foram pactuadas as referências em cirurgia geral, oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, coloproctologia, gastroenterologia, ginecologia e urologia.

“Precisamos descentralizar os atendimentos especializados no Estado e desafogar os hospitais da capital. Fizemos um mapeamento das possibilidades de atendimento em todas essas especialidades no interior”, explicou Lisiane.

O presidente do Cosems/RS e secretário de Saúde de Canoas, Maicon Lemos, disse que “hoje é um dia importante para a saúde gaúcha. Essa pactuação vai facilitar o acesso do usuário do SUS aos serviços de saúde, ao trazê-los para perto da casa das pessoas. Foi uma construção conjunta que ajuda o cidadão”.

Acesse aqui a Minuta de Resolução CIB/RS.

Rede de Frio

Durante a reunião da CIB também foram pactuados os critérios de distribuição de 350 câmaras frigoríficas para a Rede de Frio do Programa Estadual de Imunização, para armazenar e conservar insumos como vacinas. “Metade dos equipamentos chegam na segunda quinzena de fevereiro e a outra metade em março. Vamos precisar desse reforço quando as campanhas de vacinação contra a Covid-19 e contra a gripe se sobrepuserem”, explicou a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri.

Ascom SES RS

Foto: Marília Bissigo/Ascom SES RS

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