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Esqueleto do Leão Marinho Ipirelo está em Exposição no Museu Oceanográfico

O esqueleto do Ipirelo, o leão-marinho macho (Otaria flavescens), está em exposição no Museu Oceanográfico, local onde viveu por 27 anos.

Ipirelo faleceu em março de 2020. Ele havia sido encontrado em agosto de 1993 em um canal da Refinaria Ipiranga. Na época, o animal jovem e debilitado foi levado para reabilitação no CRAM-FURG.

Após o tratamento e tentativas sem sucesso de liberação do animal ao seu habitat, o Ipirelo permaneceu aos cuidados do Museu Oceanográfico até março de 2020, quando faleceu devido a idade avançada.

Segundo explica o Cram-Furg, a exposição do esqueleto do Ipirelo é uma forma de manter viva para as futuras gerações a memória de um ícone do Rio Grande que fez parte da formação e do imaginário de muitas crianças e adultos de toda a região sul, despertando o interesse e a curiosidade em muitos que hoje, atuam em prol da conservação do ambiente costeiro e marinho.

Os leões-marinhos machos e adultos podem medir 2,60m de comprimento e pesar até 350kg.

O processo de preparação e montagem osteológica iniciou no momento da morte do animal e pôde ser concluído em 23 de setembro.

A preparação do esqueleto foi realizada em parceria com o Laboratório de Ecologia da Megafauna (ECOMEGA/FURG) Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha.

A montagem foi feita no Museu Oceanográfico por um técnico da equipe do CRAM-FURG.

A partir de agora, quem visitar o Museu Oceanográfico, poderá também conhecer mais sobre a história do Ipirelo e sobre a espécie destes animais tão presentes na região.

Jornalista Thuanny Cappellari/RIO GRANDE TEM com informações Cram-Furg

Fotos: Cram-Furg

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