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Diagnóstico das pessoas com deficiência no município é debatido na Prefeitura

A inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho no município do Rio Grande foi um dos assuntos discutidos na reunião realizada, nesta terça-feira (21), no Salão Nobre Deputado Carlos Santos, sede da Prefeitura. O debate reuniu integrantes da comissão instituída pela Portaria 059, criada em agosto deste ano, que tem o objetivo de fazer um mapeamento de quem são as pessoas com deficiência na cidade, além de identificar territórios e áreas prioritárias, apresentar um diagnóstico, definir diretrizes, prioridades e atualizar a Política Municipal da Pessoa com Deficiência, criada por duas leis, uma em 1994 (Lei 4.879) e outra, mais recente, em 2015 (Lei 7.851).

A reunião contou com a participação do prefeito Fábio Branco, que apresentou a proposta de um encontro com representantes do setor empresarial no município, com data pré-agendada para março do próximo ano.

“Como existe uma lei que obriga o setor a empregar um percentual de trabalhadores com deficiência, nossa intenção é ouvir o setor e mostrar que o município tem interesse da implantação e cumprimento da legislação. Precisamos que a lei seja cumprida, mas queremos ter o conhecimento de quantas pessoas existem nesse setor, para que possamos com uma política pública auxiliar e colaborar na inserção delas no mercado de trabalho”, argumentou o prefeito.

O secretário de Cidadania e Assistência Social (SMCAS), Evandro Silveira esteve presente ao debate e disse que algumas reuniões periódicas deste grupo têm ocorrido este ano. Ele espera que, ainda em 2022, a Lei da Polícia para Pessoas com Deficiência seja atualizada.

“Hoje, fizemos um diagnóstico da realidade social.” Sobre a proposta apresentada pelo prefeito, ele acredita que ela servirá para ouvir as partes e verificar onde estão as dificuldades para contratação de pessoas com deficiência, “se é na capacitação ou nas vagas que as empresas têm a oferecer.” O encontro deve reunir representantes do setor industrial, comércio, entidades de classe, sistema S e órgãos que representam as pessoas com deficiência no município.

Temos um norte

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades, Rafael Carneiro, também, esteve presente ao debate na sede da Prefeitura. Ele avaliou que a reunião foi produtiva, pois tratou de um assunto considerado prioritário: a inserção deste público no mercado de trabalho. Outro que se manifestou satisfeito com o resultado do debate foi Vladmi dos Santos, que está à frente da Coordenadoria Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades. Ele elogiou o trabalho desenvolvido pela SMCAS, que apresentou um pré diagnóstico de quem são as pessoas com deficiência no Rio Grande. “Saio daqui feliz, porque, agora temos em mãos um material e dados para poder evoluir e costurar melhor a relação com o setor empresarial na questão da empregabilidade. Temos um norte”, ressaltou o coordenador.

Números

No município de Rio Grande, dados disponíveis por meio da plataforma do Governo Federal – Cadastro Único identificam 6.786 (seis mil setecentos e oitenta e seis) pessoas com deficiência, sendo 3.431 com deficiência física, 1.398 com deficiência mental ou intelectual, 799 com transtorno, 103 com surdez leve/moderada, 198 com surdez severa/profunda, 184 com cegueira, 575 com baixa visão e 98 com Síndrome de Down. Números apresentados por outras secretarias do governo municipal deverão ser cruzados para se ter a real identificação de quem são as pessoas com deficiência no município.

Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Divulgação

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