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Casas do Empreendimento Junção contarão com sistema de aquecimento solar

Visando oferecer maior qualidade e sustentabilidade nos empreendimentos habitacionais, as casas que estão sendo construídas no Complexo Junção terão um diferencial.  Todas as 156 unidades estarão equipadas com sistema de aquecimento solar, oportunizando economia de energia e, consequentemente, a redução das contas de luz das famílias. A tecnologia será utilizada para o aquecimento da água para o chuveiro, contribuindo tanto para o fator ambiental quanto para o orçamento familiar dos moradores. Cada unidade terá área útil de 50 m², distribuídos entre dois quartos, banheiro, sala e cozinha em ambiente integrado, além de um bom espaço para pátio nos fundos. A construção dos lotes está sendo executada pela Cooperativa de Trabalho, Habitação e Consumo Construindo Cidadania(Cootrahab).

O projeto é uma exigência do Minha Casa, Minha Vida, programa pelo qual estão sendo financiadas as moradias do complexo. Os sistemas de aquecimento solar (SAS) são obrigatórios no projeto, devendo ser incluídos em habitações de todas as regiões do país. Segundo o secretário Gilmar Ávila, secretário de Habitação e Regularização Fundiária, cada casa tem custo aproximado de 66 mil reais, sendo que, deste valor, cerca de 2 mil reais foram destinados aos painéis para a geração de energia fotovoltaica. O secretário também explica a importância do sistema para as famílias que irão morar nessas unidades. “Isso ajuda não apenas o nosso meio ambiente, mas também na questão orçamentária da família. São famílias de baixa renda e que poderão fazer do aquecimento gerado na própria casa, e assim ter disponível esse orçamento para outras questões de sua vida. É uma questão de dignidade. O projeto Minha Casa, Minha vida previa essa opção, e estamos implantando”, comenta.

O Sistema de Aquecimento Solar (SAS) é um sistema de aquecimento de água, que funciona através de coletores (placas) que executam a captação dos raios solares e a transmissão do calor absorvido para a água, que será armazenada em reservatórios térmicos para posterior consumo. Os reservatórios possuem espessa camada de isolamento térmico, feita em poliuretano expandido, para assim manter a temperatura da água por maior período de tempo.  Além das placas e dos reservatórios, o SAS também é composto por uma caixa redutora de pressão e de itens para a interligação dos elementos.

Segundo Andreia Rodrigues, presidente da Cootrahab, inicialmente o sistema de aquecimento irá atender apenas o chuveiro da residência, mas as famílias podem optar por estender o uso para torneiras de cozinha também. Em comparativo realizado pela cooperativa, foi constatado que o equipamento proporciona uma economia de energia de cerca de 40% quando comparado a habitações sem a tecnologia. “A minha opinião é de que, no conjunto da casa, o sistema é a peça mais importante, considerando as condições das famílias que vão morar. Se a conta de luz for muito alta, talvez eles não tenham como pagar. O aquecimento solar vai dar essa economia, sem contar com o benefício para o meio ambiente. Então se juntam essas duas questões, a financeira e ambiental”, destaca.

Andreia também salientou o aprimoramento do projeto de aquecimento solar em relação ao que era executado nos primeiros anos do programa “Minha casa, Minha vida”. “O programa exige o aquecimento solar para todas as regiões do Brasil. A partir da nossa da experiência na utilização do sistema, ocorreu a modernização nas fábricas que produzem o equipamento, e assim começou a ser qualificado. A gente solicitou isso para o Ministério”, comenta. Segundo a presidente, a mudança no material utilizado para a produção das placas foi responsável pela qualificação do equipamento. “As empresas começaram a fabricar a placa de alumínio, de inox. Quando congela em noites muito frias, ele expande e não estoura a placa, evitando o desperdício de água que poderia ocorrer nos equipamentos anteriores. Hoje a gente defende a tecnologia, já que, de fato, economiza energia e não tem perda de água”, declara.

Complexo Junção

Com mais de R$ 100 milhões de investimento, o Complexo Junção incluirá também 70 blocos de apartamentos, sendo cada um deles com quatro pavimentos, totalizando 1120 moradias. Cada unidade habitacional será constituída por ambiente integrado de sala e cozinha, dois dormitórios e banheiro, além de uma sacada com área de serviço e churrasqueira.

O Complexo ainda prevê a pavimentação de ruas e avenidas, estruturação de rede de água e esgoto, praças, áreas de lazer, estacionamento, salões de festas, quadras poliesportivas e salas comerciais. O conjunto é aberto, com ligações laterais para os outros bairros adjacentes. Todas as atividades de construção estão sendo desenvolvidas com mão de obra local, o que representa mais de 60 empregos diretos e 100 indiretos.

As famílias contempladas com as unidades fizeram o cadastro habitacional em 2013 e passaram por um processo seletivo com critérios nacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, entre eles: famílias em áreas de risco ou insalubres e/ou que tenham sido desabrigadas; famílias com mulheres responsáveis pelas unidades familiar e famílias que façam parte pessoas com deficiência. Além disso, alguns critérios adicionais, como: coabitação, aluguel, menor renda até 3 filhos e menos renda acima de 4 filhos, também foram critérios adotados.

A capacidade habitacional total da área do Junção, incluindo apartamentos e casas, é de aproximadamente 6 mil pessoas. No entorno do empreendimento foram instalados serviços públicos importantes para a população, como a nova Estação Rodoviária do Município, entregue à população em dezembro do ano passado. Uma nova UPA também está sendo erguida nas proximidades. Em outra área, também próxima ao empreendimento, há também a intenção do Executivo Municipal de construção de um novo CRAS e uma nova escola.

O empreendimento do bairro Junção, integrante do Programa Minha Casa Minha Vida – Entidades, é uma proposição ao Município feita pelas cooperativas Coopernova, Cooperarroio, Uniperffil, Cooperlar e Cootrahab. Também existe parceria com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Secretaria Nacional do Patrimônio da União, Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades.

Assessoria de Comunicação PMRG

Foto: Divulgação

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