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Ampliação do Complexo Industrial da Yara em Rio Grande entra na reta final

Unidade de Acidulação inicia ramp up e o complexo riograndino entra nos últimos preparativos rumo à operação em plena capacidade, aproveitando o momento positivo do mercado agrícola e de fertilizantes no Rio Grande do Sul

Depois da entrada em operação da planta de granulação, em março, o Complexo de Rio Grande (RS), da Yara, dá mais um passo rumo ao início total das operações do maior e mais moderno complexo de produção, mistura e expedição de fertilizantes da América Latina. Desta vez, a empresa inicia a operação da planta de acidulação, última etapa antes de finalizar o Projeto Consolidação, que fará com que a empresa dobre sua capacidade de produção, amplie a capacidade de mistura e, consequentemente, reduza a importação de fertilizantes, sobretudo dos superfosfato simples (SSP), um dos mais utilizados pelos agricultores brasileiros, acarretando em diversos benefícios ao produtor agrícola e ao consumidor final, ao passo que o aumento da produção doméstica de fertilizantes reduz custos na produção e no valor do insumo.

“Há mais de um ano, iniciamos a operação da primeira nova unidade de mistura de fertilizantes, de lá pra cá, outras cinco misturadoras e mais uma nova unidade de granulação fez com que nosso complexo industrial em Rio Grande já passasse a viver uma nova realidade. Agora, iniciamos o ramp up da nova unidade de acidulação, o último passo para considerarmos a ampliação do complexo concluída. Trata-se do período de aprendizado quando trabalharemos na planta até que ela passe a operar a pleno”, explica Lucas Elizalde, diretor de Operações da Yara para a Região Sul.

O segmento de fertilizantes está bem aquecido neste ano. A previsão é que o mercado brasileiro poderá girar em torno de 40 milhões de toneladas entregues ao produtor em 2021, com foco maior nos premium products (fertilizantes especiais) – nicho que tem registrado um crescimento ainda maior no mercado brasileiro. Só no Rio Grande do Sul, para se ter uma ideia, o mercado de adubos cresceu, em média, 10% em 2020, quando comparamos com 2019. E todo este movimento é atrelado à tendência de safra recorde para a agricultura brasileira – a produção nacional de grãos deve alcançar 271,7 milhões de toneladas na safra 2020/2021, segundo a Conab. No Rio Grande do Sul, a expectativa também é positiva – a cultura de soja deverá ter um recorde de 20,2 milhões de toneladas nesta safra, o que pode fazer com que o Rio Grande do Sul volte a ser o segundo maior produtor da oleaginosa no país, ficando atrás somente do líder Mato Grosso, segundo a Emater/RS.

“Todo este cenário positivo, tanto para o mercado de fertilizantes como para a agricultura em si, vai ao encontro do propósito da Yara ao finalizar, neste ano, o Complexo de Rio Grande: oferecer soluções nutricionais completas, que tragam mais produtividade e rentabilidade ao produtor, e sustentabilidade para todos. E a entrada em operação do complexo fará com que produtos de alto valor agregado cheguem ao produtor com mais rapidez e qualidade”, ressalta Elizalde.

Além de todos os benefícios ao produtor, o Complexo de Rio Grande ajuda no desenvolvimento econômico local e regional, a partir do desenvolvimento de pessoas e qualificação profissional de seus colaboradores que está elevando o padrão da indústria gaúcha. Além disso, só nesta safra, a Yara oportunizou a contratação de mais de 200 industriários, em vagas como auxiliar de operações, operador de movimentação de máquinas, assistente de expedição, eletroinstrumentista, mecânico e lubrificador. Atualmente, a companhia possui cerca de 1200 colaboradores diretos na unidade de Rio Grande trabalhando nas operações de produção, mistura e expedição de fertilizantes.

Sobre o novo Complexo de Rio Grande

Com aportes de R$ 2 bilhões, as obras no Complexo de Rio Grande deverão ser concluídas ainda neste ano, transformando a unidade no maior e mais moderno parque de produção, mistura e expedição de fertilizantes na América Latina. A capacidade será ampliada e o volume de granulação de fertilizantes passa de 750 mil toneladas para 1,2 milhão de toneladas por ano.

A unidade aumentará, ainda, a capacidade de mistura e ensaque de fertilizante de 1,5 milhão de toneladas para 2,2 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. O objetivo é atender o mercado nos próximos 25 anos, contemplando os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e parte do Paraguai. Ele consiste em duas fábricas para produção de fosfatados e NPK, uma planta de acidulação, uma planta de granulação e uma unidade industrial misturadora de fertilizantes. Píer próprio e ligação com o modal ferroviário para carga e descarga de matérias-primas e o transporte de produtos são outros diferenciais da unidade.

Assessoria de Comunicação Yara Brasil

Foto: L32 Filmes

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