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SMS mostra dados de doenças que afetam população masculina no Rio Grande

Um documento elaborado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Rio Grande (SMS) identifica as principais doenças que afetam a população masculina no município. O levantamento considera o ano de 2022 e tem como base o sexo masculino e a faixa etária acima de 20 anos. Conforme foi apurado, os homens morrem mais do que as mulheres, por vários motivos. A Vigilância apresenta recomendações para que os homens reduzam a prevalência nestas estatísticas.

Na análise dos dados, foi verificado que as patologias de maior prevalência são as doenças do aparelho circulatório, neoplasias, causas externas, doenças do aparelho respiratório, as infecto parasitárias e Diabetes. O documento mostra que, entre as internações por neoplasia, que em 2022 representaram a segunda causa de morbidade masculina, tendo 285 internações e 214 óbitos, destacam-se a predominância de neoplasia de pulmão seguido por próstata, cólon, estômago e hepático.

Entre as internações por doenças do aparelho respiratório, que em 2022 representaram a quarta causa de morbidade masculina, com 118 internações e 62 óbitos, correspondendo 43,2% do total de hospitalizações por causas respiratórias, destacam-se as internações por pneumonias, Covid-19 e broncopatias obstrutivas crônica.

No mesmo ano, as internações por doenças infecciosas e parasitárias são a quinta causa de morbidade masculina. Aqui, destacam-se as internações por doenças decorrentes da infecção pelo vírus HIV, Tuberculose, Hepatites virais e Covid-19. A Vigilância cita que a prevalência da Diabetes é alta no sexo masculino e, neste período, ocorreram 73 internações, correspondendo a 51,4% do total das hospitalizações por Diabetes, sendo registrados 46 óbitos (45,1%).

Porque homem adoecem e morrem mais do que mulheres

Ao responder esse questionamento, a Vigilância Epidemiológica considera vários aspectos. Entre eles, está o de que, geralmente, os homens têm medo de descobrir as doenças. O órgão municipal aponta ainda que os homens não seguem os tratamentos recomendados; consideram que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam; não procuram os serviços de Saúde; e estão envolvidos na maioria das situações de violência.

Outros aspectos relevantes apontados no levantamento é que os homens não se alimentam adequadamente; estão mais susceptíveis à infecção de infecções sexualmente transmissíveis (IST/AIDS); além de estarem mais expostos aos acidentes de trânsito e de trabalho; não praticarem atividade física com regularidade; e utilizarem álcool e outras drogas com maior frequência.

Cuidados e prevenção

A Vigilância Epidemiológica faz algumas recomendações para que a população masculina reduza, de forma significativa, a sua prevalência nestas estatísticas. Dentre as orientações, cita que os homens devem procurar mais os serviços de Saúde, não apenas quando estiverem com uma doença, mas mais para se prevenirem.

Devem evitar o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas; ter uma alimentação adequada e saudável; praticar exercícios físicos regularmente; e conversar sobre problemas e preocupações com a(o) parceira(o), familiares, amigos, profissional de Saúde. Outra importante recomendação é a de que os homens precisam buscar ajuda quando se sentirem sobrecarregados por alguma situação de estresse.

Por fim, a Vigilância orienta que a população masculina deve manter a carteira de vacinas atualizada; utilizar preservativos nas relações sexuais; evitar o cigarro; realizar consulta com o dentista ,regularmente; e cultivar bons hábitos de higiene pessoal.

Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Divulgação

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