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Qual a essência do preconceito?

O preconceito costuma possuir um duplo aspecto: a ignorância e a maldade. A ignorância pode ser reflexo da cultura, da criação do indivíduo que se mostra preconceituoso, mas será que isso é uma justificativa suficiente? Possivelmente não, porque por mais que as pessoas convivam com um grupo pequeno sempre haverá contato com outros, no ambiente escolar, profissional e/ou em outros. E, nesses casos, é claro que há compartilhamentos de espaços com pessoas diferentes, em raça, gênero, etnia, ideologia, etc. Já o aspecto da maldade não possui barreiras, não importa o contato, se é um familiar próximo, um vizinho, um colega de trabalho ou um mero conhecido. Indivíduos perversos e cruéis não sabem o que significa a amizade e o amor, não nutrem esses sentimentos tão nobres e sublimes, pelo contrário, eles buscam direcionar seus venenos seja a quem for. Por isso talvez seja possível afirmar que o preconceito, independente da sua natureza, é reproduzido por mentes e corações desumanos e desalmados.

Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)

Foto: Pixabay

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