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Prefeitura fecha convênio com Banco do Brasil para construção de estação de energia fotovoltaica

A partir de convênio firmado com o Banco do Brasil, a Prefeitura de Rio Grande receberá financiamento para a construção de uma Estação de Energia Fotovoltaica no Município. O projeto está sendo elaborado pelo Gabinete de Programas e Projetos Especiais (GPPE), com participação das Secretarias da Educação, de Meio Ambiente e de Controle e Serviços Urbanos. A nova estação visa à geração de energia para o abastecimento de todas as escolas municipais de Rio Grande. Essa é a primeira vez que o Banco do Brasil financia esse tipo de instalação para um município. Também foi assinado um segundo contrato, que visa à modernização interna dos sistemas da Prefeitura, o que tem direta relação com os serviços prestados à população e qualifica o programa Cidade Digital.  As assinaturas dos contratos ocorreram na quarta-feira (24), em ato realizado na sala de reuniões da Prefeitura Municipal. Como representantes do Banco do Brasil, estiveram presentes o Gerente de Relacionamentos, João Ulysses Teixeira Silveira e o Gerente Geral da agência de Rio Grande, Ronei Spielmann.

A respeito dos contratos, Alexandre comentou como os projetos podem contribuir para a redução de gastos, para qualificação do serviço de gestão e para a relação do Município com o meio-ambiente. “Momento importante em que nós firmamos dois convênios com o Banco do Brasil, um deles focando na área de equipamentos para área da energia fotovoltaica, que vai nos permitir diminuir os custos no que diz respeito à manutenção energética das nossas escolas. O outro trata a questão de equipamentos que vão nos permitir também interagirmos junto à Cidade Digital e pontuar a qualificação da gestão no Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT) do próprio município. Então são dois projetos de suma importância para o desenvolvimento do município de Rio Grande, tanto na área de gestão, na racionalização de recursos, mas também contribuindo para o meio ambiente e para o nosso planeta, uma vez que vamos estar trabalhando com energias renováveis, no caso, a energia fotovoltaica”, destacou Alexandre.

Implantação de sistema de geração de energia Fotovoltaica

A estação de energia fotovoltaica terá capacidade de abastecer todos os prédios da rede municipal de ensino, com exceção das escolas que já possuem unidades de geração de energia fotovoltaica, caso da EMEF Prof. Eliézer de Carvalho Rios, localizada no Cassino, e EMEI Déborah Thomé Sayão, localizada no bairro Bolaxa.  Na prática, a energia produzida será encaminhada para a rede geral de energia do município, mas as escolas receberão como crédito em suas contas de luz o valor referente a essa produção. Sendo assim, as contas de energia das escolas da rede serão automaticamente zeradas, representando uma economia anual de mais de 600 mil reais para os cofres municipais. Considerando números totais, excluindo as instituições que já possuem o serviço, 81 prédios rede municipal de ensino serão beneficiados pela medida.

Conforme o projeto, a estação de energia fotovoltaica será composta por 2400 módulos, trabalhando com a potência de 816kWp. A instalação terá capacidade de gerar 90.000 kWh/mês, valor que representa o consumo médio mensal das escolas da rede municipal de ensino, conforme apresentado em levantamento efetuado pela prefeitura Municipal. O projeto trabalha com o orçamento total de R$ 4.978.000,00.

Como ação inicial, a Prefeitura busca serviço de consultoria para a realização de um estudo técnico para a elaboração do termo de referência para o edital e para a seleção do local mais adequado para a instalação da estação. Entre as opções analisadas pelo GPPE estão a UNISINOS e a UFRGS, instituições que possuem núcleos de estudos relacionados ao desenvolvimento de energias renováveis. Após a conclusão do termo de referência, será publicado o edital para seleção da empresa que ficará responsável pela instalação dos equipamentos.

A secretária de educação Vanessa comemorou a assinatura do contrato, já que vai proporcionar uma redução de gastos com eletricidade, além de se tratar uma energia limpa e que não causa danos ao meio ambiente, o que pode também ser utilizado para a educação ambiental. “A implantação dessa estação vai ser de grande importância para nós, pois representa uma economia imensa em gastos com energia. Por se tratar de uma energia limpa, é possível realizar todo um trabalho ambiental que pode ser desenvolvido com os alunos a partir da implantação das placas solares”, ressaltou.

A energia fotovoltaica é obtida através da conversão direta da luz em eletricidade sendo, por meio de uma célula fotovoltaica, dispositivo fabricado com material semicondutor que é  fundamental para conversão. As cédulas tem capacidade de produzir energia inclusive em mesmo em dias nublados ou chuvosos. Uma estação de energia fotovoltaica é um sistema projetado para o fornecimento de energia para a rede elétrica

Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração de energia elétrica a partir da energia solar não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de carbono (CO2) – todos gases poluentes com efeitos nocivos à saúde humana e que contribuem para o aquecimento global. Sendo assim, trata-se de uma energia mais limpa e que causa menos agressão ao meio ambiente.

Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT) e a Cidade Digital

O segundo contrato assinado tem o orçamento de R$ 4.999.899,08, que será direcionado para o Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT). Segundo informações do Secretário de Desenvolvimento, Inovação, Emprego e Renda (SMDIER), o valor será utilizado para uma qualificação do projeto inicial do PMAT, que representa a modernização interna dos serviços e equipamentos da Prefeitura, e consequentemente nos serviços prestados a população, o que é englobado pelo programa Rio Grande, Cidade Digital.

Entre as mudanças no projeto original, está a aquisição de alguns equipamentos novos que não puderam ser incluídos no primeiro momento, além da exclusão de itens que já não são mais considerados importantes em relação ao planejamento. Segundo o secretário, a participação do Banco do Brasil, por meio do novo convênio, permitiu que o projeto inicial do PMAT fosse complementado e qualificado. “Para conseguir esta modernização, nós tivemos que fazer uma série de mudanças no projeto original. A composição do PMAT com o Banco do Brasil é que vai completar o conjunto de necessidades de hardwares, softwares e todos os equipamentos que vão propiciar que Rio Grande trabalhe como uma cidade moderna, inteligente e sustentável”, declarou.

Mazoni ainda destaca que, mesmo com um acréscimo do valor financiado pelo Banco do Brasil, a reestruturação do contrato anterior com BNDES e com a Caixa Econômica federal irá proporcionar uma redução nos valores totais que inicialmente estavam previstos para o programa. “O projeto inicial foi elaborado no ano de em 2016. Desde então uma série de questões foram desenvolvidas na cidade que nos permitiram reorganizar o projeto de modernização tecnológica e ainda reduzir custos. Mesmo com essa ampliação de fonte financiadora a remodelação tecnológica vai nos permitir, ainda, uma economia substancial de quase R$ 4 milhões. Nós vamos reduzir o valor total do projeto e poder trabalhar realmente com uma modernização, não apenas com foco para a administração tributária, mas também para o Município do Rio Grande”, explicou.

Assessoria de Comunicação/PMRG

Foto: Marcos Jatahy

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