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Portaria institui política permanente de educação em saúde coletiva

Cerimônia também celebrou os 60 anos da Escola de Saúde Pública

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, assinou nesta sexta-feira (11/11) a portaria 1.112, que institui a Política Estadual de Educação Permanente em Saúde Coletiva (PEEPSC) como estratégia de educação do Sistema Único de Saúde (SUS). A assinatura ocorreu no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa durante cerimônia que celebrou os 60 anos da Escola de Saúde Pública (ESP).

Aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde (CES), as diretrizes para a formação dos atores ligados ao SUS tem objetivos como aperfeiçoar as estratégias de educação dos trabalhadores em saúde, fomentar a educação e o desenvolvimento institucional e ampliar e fortalecer os estudos de pós-graduação, além da educação permanente em saúde, no trabalho, profissional e continuada.

Os debates ocorrerão no Colegiado Estadual, formado por representantes da Secretaria da Saúde, ESP, CES, Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e instituições de ensino. Além deles, representantes das macrorregiões de saúde do Estado, gestores, trabalhadores, movimentos sociais, estudantis e relacionados a políticas públicas e intersetoriais.

Arita Bergmann, e também a vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Inara Ruas, comentaram o esforço de negociação e construção coletiva para chegar à política de educação permanente. Ambas elogiaram a parceria entre Estado e CES com o exemplo de diálogo nas questões de saúde.

60 anos da Escola de Saúde Pública

Importante centro de educação e pesquisa para formação e aperfeiçoamento e profissionais de saúde, a Escola de Saúde Pública (ESP) foi criada pelo decreto 13.812, de julho de 1962. A ESP realiza cursos e treinamentos para formar e desenvolver profissionais nos diferentes campos de saúde pública, atuando na educação superior, profissional, continuada e em ambiente de serviço, sob a forma do Programa de Residência Integrada em Saúde (RIS).

“Hoje é um dia de celebração, de emoção, de gratidão. Todo o nosso trabalho só faz sentido se formamos pessoas para atuar no território, nas unidades de saúde, nos serviços de saúde mental, nos nossos hospitais. Essa escola tem um valor imensurável pelo que fez e ainda fará”, disse a secretária Arita, durante a cerimônia.

A diretora da ESP, Teresinha Valduga, citou o papel importante da ciência e da pesquisa no combate à pandemia de covid-19. “Se estamos aqui, é porque a ciência mostrou seu valor agilizando uma vacina que salvou vidas”. Nesse sentido, Inara Ruas ressaltou que a escola é responsável pela formação dos técnicos que aplicam as vacinas. E o secretário de Saúde de Porto Alegre, Mauro Sparta, destacou que o conhecimento acumulado pela escola na formação dos profissionais foi importante para enfrentar a covid-19 no município. “No pior evento de saúde pública em um século, Porto Alegre estava preparada”, disse. O prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, lembrou que o município é um dos sete no Estado com a presença da ESP, citando a ampliação de serviços e leitos locais. “Além de comemorar os 60 anos de busca de conhecimento, de pesquisa, quero agradecer o retorno que a Escola de Saúde Pública dá para as comunidades”.

Na cerimônia, Teresinha Valduga, os ex-diretores da ESP Fernando Molina Pires Filho, Marlon Kwitko e Vera Catarina Degani, servidores e ex-servidores foram homenageados com um diploma de reconhecimento por seu trabalho no desenvolvimento da escola. Para marcar a data, foi descerrada uma placa pelos 60 anos da ESP, que será instalada no saguão da escola.

Ascom SES RS

Foto: Ascom SES RS

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