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O simples bater das asas de uma borboleta

Vivemos tempos estranhos, tempos em que as palavras de gentileza, tais como ‘por favor’, ‘desculpa’, ‘me dê licença’, não têm o mesmo valor e/ou não parecem ter. Tempos de enormes truculências, tipo ‘eu faço o que eu quero’, ‘ninguém tem nada a ver com isso’. Tempos em que a Ética não tem mais o mesmo espaço e o pior, suas normas são ridicularizadas e, por conseguinte, desrespeitadas constantemente. Tempos em que o erro não costuma cair no colo de quem deveria. A maioria das pessoas, não assume o que fazem e o pior ainda responsabilizam terceiros. Em todas as escalas, menor ou maior, no campo do privado e do público. Sendo assim, enquanto a maioria de nós, brasileiros e brasileiras, somos reféns de tanto descaso. Está mais do que na hora de pensarmos e até repensarmos nas nossas atitudes e/ou ações. Mesmo porque como costumam dizer “o simples bater das asas de uma borboleta, aqui no Brasil, pode ocasionar um tornado no Texas”. Então, vamos ter mais cuidado com o que estamos fazendo e, principalmente, com o que estamos deixando de fazer.

Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)

Foto: Divulgação

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