NotíciasRio Grande

MPRS seguirá acompanhando atendimentos Covid na Santa Casa do Rio Grande

A partir da desinterdição da ala da enfermaria Covid da Santa Casa do Rio Grande, determinada pela 3ª Coordenadoria Regional da Saúde, a promotora de Justiça Camile Balzano de Mattos informa que continuará acompanhando a situação por meio do inquérito civil que trata do assunto. “Vamos verificar periodicamente se a Santa Casa estará atendendo os requisitos de qualidade no atendimento”, destaca Camile.

Conforme a promotora, já está agendada para a próxima semana reunião entre MPRS, 3ª CRS e representantes do hospital.

A ala estava interditada desde o último dia 13 de agosto pela 3ª Coordenadoria de Saúde a partir de solicitação de nova auditoria no local feita pela promotora de Justiça Camile Balzano de Mattos, que pediu à CRS a comprovação da adequação às normas após a reabertura da enfermaria da Santa Casa do Rio Grande, mesmo diante dos problemas encontrados na primeira visita do auditor.

ENTENDA O CASO

A pedido do MPRS, a Secretaria Estadual da Saúde havia realizado, no dia 31 de julho, uma auditoria na ala destinada a pacientes com Covid-19 da Santa Casa do Rio Grande (enfermaria e Pronto Socorro). “O objetivo foi verificar se o atendimento estava sendo executado em conformidade com os padrões regulamentares e identificar falhas, irregularidades e possibilidades de melhorias”, explicou a promotora Camile, que recebeu diversas reclamações da sociedade acerca de problemas no local.

Diante do quadro encontrado, o médico intensivista Edgard Vernetti Ferreira, auditor da 3ª Coordenadoria Regional da SES, que realizou a inspeção, recomendou que não fossem realizadas novas internações de pacientes clínicos na ala da enfermaria Covid do hospital, até que fossem providenciadas as adequações para o devido atendimento. A Secretaria Estadual da Saúde atendeu a recomendação, porém, após informações de que haviam sido realizadas melhorias, o setor foi novamente liberado pela SES.

Dentre as inúmeras irregularidades apontadas estão a falta de EPIs aos funcionários e equipes de trabalho em quantidade insuficiente de profissionais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas.

Assessoria de Comunicação Ministério Público do Rio Grande do Sul

Foto: Divulgação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.