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Livro de posse e faixa presidencial que Lula usou são oficiais

Redes sociais divulgaram desinformação sobre documento

Durante a posse do presidente Luiz Inácio do Lula da Silva, no último domingo (1º), as redes sociais foram inundadas por informações falsas sobre a faixa presidencial e até mesmo sobre o livro de posse assinado pelo mandatário na sessão do Congresso Nacional. 

No caso da faixa, usuários de plataformas na internet espalharam imagens das faixas usadas por Lula e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para dizer que a do petista não seria verdadeira.

De fato, as faixas utilizadas por Lula e Bolsonaro são diferentes, mas ambas são objetos oficiais da Presidência da República. Isso porque existem duas versões da faixa. Aquela recebida por Lula após subir rampa do Palácio do Planalto é a mais antiga, confeccionada em 1991 e utilizada por Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff.

Acervo

Durante o governo Lula, em 2008, uma outra faixa foi confeccionada pela Presidência da República e passou a fazer parte do acervo. Essa é a mesma que foi usada por Bolsonaro na sua posse, em 2019, mas também por Dilma Russeff, na posse do seu primeiro mandato, em 2011.

Já a desinformação sobre o termo de posse se espalhou com a imagem de que o livro assinado por Lula não seria oficial por não ter a fita verde e amarela usada em posses anteriores. O livro de posse é um documento histórico assinado por todos os presidentes, desde o início da república.

Durante a sessão solene do Congresso Nacional que empossou Lula, o presidente assinou o terceiro volume do livro de posse. Por ser um livro novo, não foi preciso usar a fita verde e amarela que nas posses anteriores marcava a página que deveria ser assinada, esclareceu o Senado Federal. O segundo volume foi encerrado por falta de espaço após a posse de Jair Bolsonaro em 2019.

Os três volumes do Termo de Posse ficam sob a guarda do Arquivo do Senado e estão disponíveis para consulta na página de documentos digitalizados do portal institucional da Casa.

Agência Brasil

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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