FREYJA LICORES ARTESANAIS

23 de outubro de 201714 de abril de 2018 RIO GRANDE TEM

FREYJA – O LICOR DOS DEUSES

Ingrid Costa, 34 anos, divide seu tempo entre a preparação de licores artesanais e a graduação em Geografia Licenciatura. Independência financeira e a possibilidade de conciliar o trabalho com seu ritmo de vida, foram os motivos que a levaram a preparar a bebida e comercializá-la.

Tudo começou quando Ingrid estava financeiramente no “negativo”, como ela relata, e foi neste ano, em 29 de Junho, dia de São Pedro, o padroeiro de Rio Grade que ela comprou o material para começar o seu negócio. A embalagem foi adquirida pela mãe, o álcool de cereais pelo namorado e os demais ingredientes pela irmã. Com a ajuda de cada um começou Freyja – Licores Artesanais.

Poder trazer um diferencial, já era um dos objetivos de Ingrid. O álcool tradicionalmente presente nos licores industrializados não lhe agradava o paladar, por não permitir a predominância do sabor das frutas no licor. Por isso, a partir de uma pesquisa, Ingrid descobriu que o mais indicado para a preparação de licores artesanais é o álcool de Cerais.

A matéria prima utilizada é essencialmente álcool, água, açúcar e a fruta. A produtora de licores explica que opta por adquirir todo material possível de produtores locais de Rio Grande.

TEMPO E DEDICAÇÃO

Quem degusta o delicioso licor artesanal Freyja, não imagina como funciona esse delicado processo de produção.

O cuidado vai desde a escolha da fruta a ser utilizada até a embalagem apropriada. Ingrid conta que as frutas são fundamentais na preparação e que escolhe sempre as mais aromáticas, afinal, esse também é um atributo dos licores artesanais, a garantia do aroma.

A PRODUÇÃO

Elaborar licores é sem dúvida uma técnica – que quando desenvolvida de forma artesanal – exige olfato e paladar aguçado. As etapas do processo são de: Maceração em que após higienizadas as frutas são colocadas com álcool em recipiente hermético fechado, garantindo assim, a esterilização e acentuação do sabor. Destilação, que é quando se junta o que foi macerado com água. Depois destes processos, quando necessário, acrescenta-se os sucos, essências e o açúcar.

Por último, é a filtração, visto que a maior parte de base para os licores são essencialmente frutas, filtrar é um procedimento necessário para a retirada do excesso de polpa e bagaços.

O LICOR DOS DEUSES – A ESCOLHA DO NOME

Freyja é o nome de uma Deusas da Cultura Nórdica. Ingrid é apreciadora dessa tradição e por isso, o nome que já lhe era familiar, é a marca dos licores.

COMERCIALIZAÇÃO

No início, a jovem explicou que pretendia vender seus licores em redes sociais e para os conhecidos. Mas foi através das feiras locais que percebeu a boa receptividade e incentivo das pessoas.
Ingrid já participa das feiras promovidas pelo Asylo Morada das Flores, Mateadas, Feart no Cassino e Quitanda Cultural no centro da cidade.

IMPORTÂNCIA DO CONTATO COM O CLIENTE

Para Ingrid o contato direto com as pessoas é muito importante. Ela relata que costuma oferecer degustação e fica feliz com a aceitação de seu produto. O licor artesanal é um grande conhecido dos mais velhos, que tinham como hábito reunir-se em família e saborear um bom licor caseiro.

EMBALAGEM

O vidro transparente é o recipiente adequado para que a bebida fique visível. Tudo é elaborado de forma artesanal e em pequena escala. Os custos de produção tendem a ser mais elevados que dos tradicionais licores industrializados, e por isso, tudo é devidamente planejado para que a bebida esteja ao alcance dos apreciadores.

O lacre também é elaborado de forma artesanal e envolto na rolha. É o processo de finalização da embalagem e vedação total.

SABORES

Há sabores para todos os gostos. São muitas variedades de licores e ela explica que recebe sugestões dos clientes e tem buscado atendê-las. Os sabores são: Café Creme, Curaçau Blue, Laranja, Kiwi, Morango, Maçã e Canela, Café, Mel, Menta, Pitanga, Cacau, Abacaxi, Maracujá, Romã, Amendoim e Anis.