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Estudantes da FURG ganham o 3º lugar no Maior Torneio de Robótica do Mundo

Mundial RoboCup 2022 Bangkok

Os estudantes da FURG que compõe o time de robótica FBOT receberam neste sábado (17/07) o terceiro lugar no Mundial RoboCup 2022 Bangkok, o maior torneio de robótica do mundo. Eles foram premiados na categoria RoboCup@home no Mundial RoboCup 2022. A premiação foi pela Robô DoRIS, o nome remete a sigla em inglês Domestic Robotic Intelligent System, ou Sistema Inteligente Robótico Doméstico. Conforme o estudante de Engenharia de Automação e integrante da Equipe de Robótica da Furg -FBOT, Jardel Dyonisio, o custo do robô é de aproximadamente R$ 50 mil. Os estudantes estavam competindo com os melhores times universitários do mundo desde o dia 11 de julho na Tailândia.

A equipe que viajou à Tailândia é formada por Jardel Dyonisio, Pedro Corçaque, Igor Maurell e João Francisco Lemos. Outros membros – acadêmicos da FURG e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – só não acompanharam a delegação por falta de recursos.

A categoria @Home, que visa o desenvolvimento de robôs domésticos. A equipe da FURG é a primeira fora do Estado de São Paulo a participar do mundial na categoria, considerada uma das mais nobres e complexas da Robocup.

A FBOT é atualmente composta por 50 alunos, principalmente dos cursos de Engenharia de Automação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. Em 2021, a FBOT ficou em segundo lugar nos torneios latino-americano e brasileiro.

Parceria com UFSM

O projeto FBOT surgiu de uma parceria com a FURG – a equipe era então batizada de Furgbot, sendo atualmente coordenada pelo professor Paulo Drews com a colaboração de outros docentes do Centro de Ciências Computacionais (C3) – e a UFSM, com a equipe Taura Bots sob o comando do professor Rodrigo Guerra. Em 2022, o professor Guerra permutou para o C3-FURG, e continua participando ativamente da equipe. Os alunos da UFSM seguem colaborando, bem como outros docentes de Santa Maria.

Rotina de trabalhos da FBOT é realizada diretamente no laboratório da equipe no C3

A chegada da pandemia de início comprometeu as atividades, uma vez que a equipe ainda não sabia lidar com o trabalho remoto e também não tinha acesso ao robô. Uma das soluções encontradas, e que é tendência atualmente, foi o uso de simulações reais para seguir aprimorando o equipamento. “Por se tratar se uma simulação bem similar ao mundo real, conseguimos ter avanços e participar em 2020 na competição virtual. Mesmo com todas as dificuldades, mantivemos o terceiro lugar do ano anterior”, diz o competidor.

Com a redução de casos da pandemia, a equipe pôde se dedicar a melhorias na parte física do material, realizando também reparos nos danos ocasionados pela imobilidade do robô.

Aplicações domésticas

A liga Robocup @Home visa desenvolver tecnologia de serviço e robôs de assistência para futuras aplicações domésticas pessoais. Os robôs realizam tarefas e testes dentro de uma casa simulada, em um ambiente realista e não padronizado.

As provas têm duração entre 5 e 15 minutos, onde o robô deve identificar objetos, pessoas, manipular itens (segurar um objeto e levá-lo para determinado local) e detectar quando alguém pede algo, como pegar uma bebida e levá-la até o agente que solicitou. Ele também precisa responder perguntas pré-definidas e navegar (se locomover) em ambientes sem colidir com pessoas e objetos.

Jornalista Thuanny Cappellari/RIO GRANDE TEM com informações da FURG

Foto: Furg – FBOT

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