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Estado recebe lote de vacina contra a mpox para pessoas vivendo com HIV/Aids

Imunizante é destinado aos grupos vulneráveis pré e pós-exposição

O Rio Grande do Sul recebeu, nesta quarta-feira (15), um lote de vacina contra a mpox, destinado aos grupos vulneráveis de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA). Ao todo, são 1.388 doses do imunizante, que serão aplicadas em duas etapas, com intervalo de um mês entre elas.

Nos próximos dias, deverão ser definidas as datas para a distribuição aos municípios e para o início da vacinação.

A população-alvo para a vacinação pré-exposição seguirá as seguintes recomendações:

  • Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.

Também ficarão reservadas doses para a vacinação pós-exposição ao vírus, destinadas às pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.

Ainda não há definição para a chegada das vacinas destinadas a profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o Orthopoxvírus, causador da mpox, em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

O Informe Técnico do Ministério da Saúde considera que o atual cenário epidemiológico da mpox apresenta queda progressiva no número de casos em todo o mundo, incluindo no Brasil, e que as principais estratégias de contenção são a identificação de casos e o rastreamento de contatos. Segundo o documento, o atual plano de vacinação tem como objetivo principal a proteção dos indivíduos com maior risco de evolução para as formas graves da doença.

A mpox no Estado

A mpox é uma doeça viral, cuja transmissão ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e fadiga. O Rio Grande do Sul registrou, entre 2022 e março desse ano, 328 casos de mpox. Não houve no Estado nenhum caso de óbito em decorrência da doença.

Ascom SES RS

Foto: Marcelo Bernardes/SES RS

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