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Espetáculo Sobrevida tem apresentação gratuita em Rio Grande

Peça tem circulado pelo Rio Grande do Sul abordando a conscientização e o combate ao HIV, e chega ao Auditório Cidec-Sul no sábado, 17

Trabalho autobiográfico criado a partir do diagnóstico positivo de HIV, o espetáculo Sobrevida terá sessão gratuita em Rio Grande no próximo sábado, 17, às 20h, no Auditório Cidec-Sul, no Campus Carreiros da FURG. A montagem está em turnê pelo Estado levando arte e conscientização para os municípios onde mais ocorrem casos do vírus.

Após a apresentação, o público poderá conferir um debate com o elenco da peça falando sobre o processo criativo e a contribuição da arte para o combate ao estigma social, e com um agente de saúde do município apresentando as ações de prevenção, tratamento e acolhimento para HIV realizadas na cidade. Para conferir a peça e o bate-papo, basta retirar os ingressos, sem custo, pela plataforma Sympla.

Com os atores Lincoln Camargo e Xandre Martinelli, que se revezam na interpretação do protagonista no palco, representando o personagem em diferentes momentos da vida, a montagem conduz o público pela trajetória de memórias e medos de um ator ao ter que compartilhar a descoberta do vírus com amigos, familiares e paixões. O espetáculo tem direção e dramaturgia do jornalista e artista Jaques Machado, que vive com HIV há dez anos, mas que só recentemente conseguiu falar abertamente sobre o tema.

“Anos atrás, um conhecido recebeu o diagnóstico positivo e, por medo e preconceito, não foi adiante com o tratamento, morrendo dias depois. Só fiquei sabendo que ele tinha passado por isso após a morte dele. Logo pensei: preciso fazer algo, falar mais abertamente sobre o assunto para tentar ajudar outras pessoas. E escolhi o teatro para isso”, conta Machado.

A peça foi escrita durante a pandemia, inicialmente pensada para ser um monólogo. Depois das primeiras leituras dramáticas, foi adaptada para ser interpretada especificamente por Camergo e Martinelli. O título, Sobrevida, foi escolhido pelo autor para denotar a morte e o renascimento que o personagem principal passa toda vez que precisa abordar o assunto com alguém. O termo foi usado pelo médico de Machado no momento da revelação do diagnóstico.

A montagem ainda conta com cenografia de Rodrigo Shalako, direção de movimento de Angela Spiazzi, iluminação cênica de Ricardo Vivian, operação de luz de João Fraga e Edu Kraemer, além da operação de som de Luiz Manoel e Manu Goulart. O projeto está sendo realizado com recursos do Pró-Cultura RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

A peça também passará por Pelotas no dia 18 de junho, domingo, às 19h, na Sala Preta do Centro de Artes da UFPel.

Espetáculo Sobrevida em Rio Grande

  • Dia 17 de junho, sábado, às 20h
  • Auditório Cidec-Sul, no Campus Carreiros da FURG (Av. Itália, km 8 – Rio Grande/RS)
  • Ingressos gratuitos mediante retirada antecipada pelo Sympla
  • Após a apresentação, haverá um debate entre o elenco da peça, falando sobre o processo criativo e a contribuição da arte para o combate ao estigma social, e com um agente de saúde do município apresentando as ações de prevenção, tratamento e acolhimento para HIV realizadas pela cidade
  • Classificação etária: 14 anos

Espetáculo Sobrevida em Pelotas

  • Dia 18 de junho, domingo, às 19h
  • Sala Preta do Centro de Artes da UFPel (Rua Álvaro Chaves, 65 – Pelotas/RS)
  • Ingressos gratuitos mediante retirada antecipada pelo Sympla
  • Após a apresentação, haverá um debate entre o elenco da peça, falando sobre o processo criativo e a contribuição da arte para o combate ao estigma social, e com um agente de saúde do município apresentando as ações de prevenção, tratamento e acolhimento para HIV realizadas pela cidade
  • Classificação etária: 14 anos

Secom RS

Foto: Alessandro Quevedo

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