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Emergência do Hospital de Cardiologia da Santa Casa pode ter atendimento referenciado

A emergência do Hospital de Cardiologia e Oncologia (HCO) da Santa Casa do Rio Grande poderá ter atendimento referenciado. A possibilidade do novo formato de atendimento está em avaliação pela governança do Complexo Hospitalar Santa Casa do Rio Grande (CHSCRG) e sua diretoria médica.

O que pode mudar caso se confirme o novo serviço, será que a emergência do Hospital de Cardiologia e Oncologia realizará os atendimentos encaminhados por prévia avaliação médica, neste caso, de acordo com a Santa Casa do Rio Grande, os encaminhamentos poderão ser da emergência do Hospital Geral, telemedicina, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (SAMU) ou dos municípios em que o serviço é referência.

A medida, segundo a instituição, pode ser uma alternativa para requalificar o atendimento emergencial cardiológico. Uma vez que, atualmente, conforme explicam, a emergência do Hospital de Cardiologia e Oncologia, possui demanda de pacientes de diversas patologias. No entanto, o Complexo possui apenas uma “porta de entrada”, para recebimento de recursos, que é o Hospital Geral.

Outro ponto apresentado pela instituição, trata-se da dificuldade de completar escalas médicas. Pois, segundo informam, o hospital possui contratos, como por exemplo, no atendimento ambulatorial, que por vezes, pode ficar desassistido em razão do atendimento de emergências não habilitadas para o Hospital de Cardiologia e Oncologia.

A Santa Casa do Rio Grande esclarece, entretanto, que por ora, a viabilidade do atendimento referenciado se trata de um estudo, e não há, ainda, definição sobre o tema.

Confira a nota na íntegra

“A governança do Complexo Hospitalar Santa Casa do Rio Grande (CHSCRG), juntamente com sua diretoria médica, estuda a possibilidade da emergência do Hospital de Cardiologia e Oncologia (HCO) ser uma emergência referenciada, ou seja, com atendimento de pacientes com prévia avaliação médica, seja através da emergência do Hospital Geral, por telemedicina, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (SAMU) ou encaminhamentos dos municípios em que o serviço é referência.

Pensa-se nesta possibilidade tendo em vista que se faz necessário requalificar o atendimento emergencial cardiológico de forma exclusiva.

Devido a livre demanda de pacientes de diferentes patologias, por vezes sem problemas cardiológicos, acaba por perder-se a função da atividade fim, que é atender estes pacientes específicos.

Outro motivo, é que a CHSCRG possui habilitação de apenas uma porta de entrada de emergência, desta forma, as habilitações de pagamento são apenas para a emergência do Hospital Geral.

Além disso, possui-se dificuldade de completar escalas de médicos cardiologistas pra trabalhar em regime de porta aberta, o que faz com que os atuantes no HCO deixem de cumprir questões contratuais (por exemplo: atendimento ambulatorial) em vista da necessidade de atendimento uma emergência que não possui habilitação/recurso para assistência da mesma.

Porém, por ora, são apenas questões de estudo, pensando no melhor atendimento/assistência dos pacientes.

Att,

Dr. Evandro Augusto Oss (CRM 24523) – Diretor Médico do CHSCRG”

Jornalista Thuanny Cappellari/RIO GRANDE TEM

Foto: Divulgação

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