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Como se vivêssemos em rebanho

Vivemos em um meio social tão poluído que, muitas vezes, não conseguimos compreender as nossas próprias necessidades e, consequentemente, nossos desejos, nossos verdadeiros “eus”. A impressão é que somos apenas mais um. Nossas vidas sociais giram em torno de números, somos identificados não pelo o que fizemos, mas por nossos títulos, status, nossos cônjuges, relações familiares, etc. Conforme a situação somos invisíveis aos olhos da maioria e às vezes enfrente ao espelho, inclusive. E em muitos casos, não sabemos para onde ir, o que fazer, qual o nosso futuro, andamos em círculos, como se vivêssemos em rebanho, como já disse Nietzsche. Ou, em contrapartida, seguimos os outros, seguimos grandes personalidades, produtos das mídias tecnológicas. Nesse sentido, como saber o que somos se tudo ou quase tudo que representamos não é reflexo dos nossos desejos.

Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)

Foto: Divulgação

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