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Alagamentos na Torotama deixam Defesa Civil em alerta no Rio Grande

O acúmulo de águas das chuvas e os ventos fortes verificados, desde o começo dessa semana, voltaram a preocupar moradores da ilha da Torotama e a Defesa Civil do município do Rio Grande. Com o vento soprando na direção norte, de terça para quarta-feira, chegando a 60km/h, houve alagamentos na Ilha, onde seis residências foram atingidas. Não foi necessária a retirada de famílias residentes nesses locais, pois com a mudança na direção do vento as águas baixaram e os moradores voltaram às suas casas.

Em função dessa situação, na tarde de quarta-feira (13), uma reunião com a presença do prefeito Alexandre Lindenmeyer, coordenada pelo vice, Paulo Renato Mattos Gomes e com a presença de secretários de governo e de outros integrantes da Defesa Civil no município traçou estratégias para acompanhamento dos efeitos das águas, assim como de prevenção e atendimento às famílias. O prefeito Alexandre Lindenmeyer vai visitar a Ilha da Torotama, junto com o vice-prefeito, no começo da tarde desta quinta-feira (14), a fim de verificar a real situação nas regiões afetadas.

“A Defesa Civil está atenta desde que as chuvas aumentaram. Na ilhas da Torotama, dos Marinheiros, do Leonídio e nas áreas ribeirinhas da cidade fizemos o monitoramento, há uma semana, devido ao aumento das águas que desembocam nessa região e que chegam de outros lugares do estado. Caso necessário, deveremos contar com o apoio da Defesa Civil Regional, cujo coordenador, Tenente Coronel Leonado Nunes vai estar sendo informado,” adiantou o vice-prefeito Paulo Renato, coordenador da Defesa Civil no município.

Por outro lado, há uma previsão de que o vento passe a soprar do sul trazendo preocupação, agora, para as regiões ribeirinhas na cidade do Rio Grande. Conforme esclareceu o secretário-executivo da Defesa Civil municipal, Anderson Montiel, Rio Grande está no caminho das águas que descem da metade sul do estado em direção à Boca da Barra. “Independente de qualquer situação vamos sofrer com a passagem das águas por aqui. O que vai pautar a nossa quantidade de trabalho é a intensidade, volume e a direção do vento”. Diz que “vai continuar chovendo, um volume pouco, em torno de 16 mm, nos próximos 3 a 5 dias”.

Ele torce para que o vento ajude e os prejuízos não sejam tantos e “caso o vento seja sul, aumenta o volume das águas do mar, barra a saída dessas águas na Boca da Barra e a cidade em suas áreas ribeirinhas são afetadas”. Se o vento vier do lado norte, aumentam as ondas na Lagoa, o que provoca os alagamentos nas ilhas, primeiro na Torotama e, posteriormente, na Ilha dos Marinheiros.

O vice-prefeito lembra que houve outras experiências em relação a alagamentos, nos anos de 2001, 2015, 2017, por existe essa preocupação agora, pois ainda existe muita água para descer para essa região. Como coordenador da Defesa Civil, Paulo Renato afirma que lugares para abrigar possíveis desabrigados, se necessário, já estão sendo verificados, podendo ser tanto no distrito do Povo Novo como no bairro Hidráulica. Em caso de um agravamento maior da situação, ele informa que Marinha e Exército seriam acionados. O Programa Estratégia Saúde da Família da Secretaria de Município da Saúde, também, seria solicitado para apontar quais famílias são mais vulneráveis e precisariam de remoção.

O secretário de município de Controle e Serviços Urbanos (SMCSU), Dirceu Lopes participou da reunião e comentou que esse é um fenômeno natural e que os alagamentos independem do serviço de drenagem que está sendo efetuado pela administração municipal. “É uma questão de geografia, em que Rio Grande está no caminho das águas.”

Assessoria de Comunicação PMRG

Foto: Divulgação PMRG

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