Vigilância em Saúde fortalece ações de combate ao mosquito da dengue em Rio Grande
Para intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue em todos os bairros do Rio Grande, a Secretaria de Município da Saúde (SMS) está instalando, desde o começo do mês, armadilhas em pontos estratégicos de várias residências da cidade. As armadilhas são as ovitrampas, um pequeno recipiente semelhante a um vaso de plástico, da cor preta, com água, levedo de cerveja e um pedaço de eucatex onde a fêmea do mosquito coloca os ovos. No total, mil armadilhas são espalhadas pelos bairros do Município. Nesta quarta-feira (22), agentes de combates a endemias (ACE) foram em 40 bairros colocar os equipamentos.
Um destes bairros foi o da Mangueira, local que tem demandado bastante atenção por parte da administração municipal. Convém lembrar que foi na Mangueira, na segunda semana do governo da prefeita Darlene Pereira, que houve o primeiro Mutirão Participativo da Prefeitura, com ações que levaram serviços de diversas secretarias de governo.
Ovitrampas
As ovitrampas colocadas pelos agentes de combate a endemias são armadilhas que coletam os ovos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. Elas são usadas para monitorar a presença do mosquito. Ao chegar em uma residência, o agente pede autorização para colocar o equipamento. Aceitando, o morador assina o Termo de Autorização, no qual constam todas as informações sobre a ovitrampa e o método de monitoramento feito pela Vigilância em Saúde. A participação de cada morador é voluntária.
Na casa da promotora de vendas, Tatiane Baldez, no bairro Mangueia, não houve nenhum problema para colocação da ovitrampa. No local, a agente Michele Costa explicou todo o procedimento, inclusive que não há riscos para animais domésticos. “Nós colocamos as armadilhas que servem para coletar o ovo do mosquito e não a larva. Ou seja, nos antecipamos às outras fases do mosquito. O recipiente permanece por cinco dias na residência. Após esse período, é feita a coleta e encaminhada para análise em laboratório.” Depois, os agentes retornam à residência e recolocam as armadilhas.
Desde as primeiras horas da manhã realizando esse trabalho e cumprindo suas metas, a agente conta que a ação é muito importante para fazer esse monitoramento. De forma geral, as pessoas têm aderido à iniciativa.
A moradora Tatiane Baldez afirmou estar bastante feliz com a ação. Ela espera resultados positivos com essa iniciativa. Outra moradora visitada no bairro Mangueira e que aceitou a colocação do equipamento foi Adriana Silveira, mãe de cinco filhos. Ela comentou ser importante a instalação das ovitrampas, tanto para a sua saúde como de seus filhos.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação
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