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Rio Grande permanece com 69 mortes por SRAG segundo novo Boletim Epidemiológico

A Vigilância em Saúde do Rio Grande divulgou, nesta terça-feira (28), o novo boletim semanal da Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG. Os dados são referentes à 43ª semana epidemiológica e mostram que não houve alteração nos números em relação a óbitos, se comparado com o boletim anterior.

→ Confira todas as informações do boletim semanal

Rio Grande permanece com 69 mortes por SRAG, sendo que 55 ocorreram em âmbito hospitalar e 14 ocorreram em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A SRAG abrange casos de Síndrome Gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória e suas causas podem ser influenza, covid-19, entre outros vírus respiratórios.

No município do Rio Grande, 77.011 pessoas foram vacinadas contra a gripe, o que representa 40,1% da população. No que se refere a idosos, 59,6% já receberam a vacina. Entre os grupos prioritários (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e outros), a cobertura está em 56,5%.

Vírus respiratórios

No boletim divulgado pela Vigilância, há informações sobre as hospitalizações por SRAG em todo o Estado, nos municípios da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde e na cidade do Rio Grande. Consta, também, a incidência de vírus respiratórios em pacientes hospitalizados e de óbitos por diferentes vírus respiratórios, sendo que a maioria foi por SRAG não especificado (58%), seguido de influenza (17,4%), rinovírus (15,9%), VSR (4,3%), metapneumovírus (1,4%) e Covid-19 (2,9%).

A Secretaria da Saúde do Rio Grande orienta que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e considerada uma das melhores medidas para evitar casos graves e óbitos por gripe, estando disponível em todas as unidades de saúde da rede pública.

Emergência

O município do Rio Grande está em estado de emergência em Saúde pública, conforme o Decreto 21.852, em razão do aumento de casos e óbitos por SRAG e superlotação dos serviços da rede municipal de Saúde. O Executivo considerou a elevação na demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, superlotação dos leitos hospitalares disponíveis, com taxa de ocupação superior à capacidade instalada da rede de atenção à Saúde, o que representa sério risco à população. Foi considerada ainda a inexistência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral, pediátrica e neonatal, suficientes para atender a demanda atual, agravando o risco de assistência à população.

Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Divulgação

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