Prefeitura do Rio Grande reforça orientações sobre prevenção à Síndrome Mão-Pé-Boca diante do aumento de casos
As secretarias da Saúde (SMS) e da Educação (SMEd) do Rio Grande têm intensificado as ações em torno do aumento de casos da Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB) registrados nas últimas semanas, especialmente entre crianças em idade escolar. A doença viral, também conhecida como Doença Mão-Pé-Boca, é causada por enterovírus, como o Coxsackie, e se manifesta por febre, dor de garganta, feridas dolorosas na boca e erupções com pequenas bolhas nas mãos e nos pés.
“É preciso ficar alerta, perceber os sintomas e comunicar a escola, a fim de se evitar a transmissão entre as crianças”, orienta a secretária da Saúde, Juliana Acosta. “É importante, sempre, a escola avisar a Vigilância em Saúde, que dará as orientações sempre que necessário”, completa a superintendente deste órgão, Michele Meneses.
Embora a SMPB costume ser autolimitada e regrida em cerca de cinco a sete dias, é altamente contagiosa, exigindo atenção redobrada às medidas de higiene e prevenção, principalmente em escolas e creches. Uma primeira nota técnica havia sido emitida em abril pelo Centro de Vigilâncias da SMS, e foi atualizada agora devido ao aumento recente de casos.
Transmissão e sintomas
A doença é transmitida principalmente por contato direto entre pessoas infectadas e por meio de secreções, fezes, saliva, alimentos e objetos contaminados. As lesões na pele também podem transmitir o vírus. Os sintomas mais comuns incluem febre baixa (geralmente até 38°C), dor de garganta, vômitos, desconforto e o aparecimento de feridas avermelhadas na boca, nas mãos e nos pés.
Prevenção e controle
A Secretaria da Saúde reforça que a principal forma de prevenção é a adoção de boas práticas de higiene. A SMS orienta ainda que pais e responsáveis fiquem atentos aos primeiros sinais da doença e procurem a unidade de saúde mais próxima em caso de sintomas. Entre as medidas recomendadas estão:
- lavar as mãos frequentemente, principalmente após o uso do banheiro e antes das refeições;
- garantir boa ventilação em ambientes fechados;
- evitar o compartilhamento de mamadeiras, talheres e copos;
- afastar pessoas contaminadas de atividades escolares e de trabalho até o desaparecimento dos sintomas;
- desinfetar superfícies, brinquedos e objetos com solução de água sanitária diluída (uma colher de sopa para quatro copos de água limpa);
- descartar fraldas e lenços de limpeza em lixeiras fechadas;
- retirar de circulação brinquedos de difícil higienização, como bichos de pelúcia, durante o período de surto;
- cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
- trocar e lavar diariamente roupas e roupas de cama de pessoas infectadas.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação
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