Integração das forças de segurança reduz indicadores de criminalidade no Sul do Estado
Latrocínio e roubo a pedestre estão entre os menores números nas cidades de Pelotas e Rio Grande
Os índices de criminalidade estão em queda em todo o Rio Grande Sul. E na Região Sul, onde o governo do Estado também está presente, não é diferente: os dados estatísticos do Observatório da Segurança Pública registram queda na totalidade dos indicadores. Em Pelotas e Rio Grande, o ano de 2024 fechou em queda de 5% no índice de mortes violentas, na comparação com o ano anterior. As ocorrências de latrocínio retrocederam 67%, sendo uma vítima em 2024, frente a três no ano anterior. A cidade do Rio Grande teve queda de 100% e Pelotas 50%. Já lesão corporal seguida de morte teve queda de 33% na região.
Nos crimes contra o patrimônio, a região também apresentou reduções significativas em todos os tipos de ocorrência. O roubo a pedestre diminuiu de 1.520 para 911 (-39%), enquanto o roubo de veículos caiu 31%, passando de 61 para 43 casos. Já os incidentes com roubo de celular tiveram retração de 15%, com 129 registros em 2024, frente a 152 do ano anterior. As ocorrências de abigeato também apresentaram queda. Foram 142 situações, contra 118 em 2024, uma queda de 17%. Os indicadores mostram por que o Rio Grande do Sul foi destaque no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, publicado recentemente.
Estratégias mostram que o Estado está diferente
De acordo com a delegada Lígia Marques Furlanetto, titular da 7ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (DPRI), a expressiva redução dos homicídios na cidade do Rio Grande se deve a uma atuação coordenada e estratégica de todas as forças de segurança pública, Ministério Público e Poder Judiciário que uniram esforços em prol de um objetivo comum. “As ações foram pautadas por investigações qualificadas, conduzidas de forma técnica e articulada, que permitiram não apenas a identificação e prisão dos executores dos crimes, mas também o avanço na responsabilização dos mandantes, muitas vezes ligados a organizações criminosas”, destacou a delegada.
“Esse enfoque ampliado, aliado à troca constante de informações entre os órgãos, intensificação de operações e uso de inteligência policial, foi fundamental para desarticular estruturas delituosas, prevenir novos crimes e restabelecer a sensação de segurança na comunidade. Trata-se de um modelo de atuação que demonstra a eficácia da integração institucional no enfrentamento ao crime organizado e à violência letal”, concluiu Lígia.
Já o delegado Márcio Steffens, titular da 18ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (DPRI), de Pelotas, destaca que é um conjunto de ações e circunstâncias que propiciaram a diminuição de crimes, entre elas a integração entre as forças de segurança. “Nos últimos seis anos, vemos baixando o número de crimes violentos letais intencionais e conseguimos manter uma estabilidade. Nós temos um conjunto de ações repressivas e preventivas que envolvem várias instituições. Da nossa parte, existe uma repressão pesada ao tráfico de drogas, que é pano de fundo para os homicídios. A nossa delegacia de homicídios procura atuar de forma imediata, com inquéritos completos para que se tenha lá na frente uma condenação.”
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Ascom SSP RS
Foto: SSP RS
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