Agentes de trânsito e transporte orientam população durante paralisação do transporte coletivo em Rio Grande
Agentes de trânsito e de transporte da Secretaria do Município de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança (SMMAS) estão desde as primeiras horas da madrugada desta segunda-feira (12) percorrendo as paradas de ônibus de Rio Grande para orientar a população sobre greve dos trabalhadores do transporte público, deflagrada hoje. De acordo com as equipes da SMMAS, o movimento nas paradas foi quase nulo, mas os agentes orientaram aqueles que ainda não estavam informados sobre a greve.
Os trabalhadores rodoviários estão posicionados à frente das garagens da empresa Transpessoal, permissionária do transporte público, impedindo a saída dos coletivos. O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários declarou greve de 100% da frota nesta manhã. Os motivos dos trabalhadores são reivindicações relacionadas a retorno de planos de saúde, além de negociações sobre perdas salarias junto à empresa.
Com o indicativo de greve aprovado pelo Sindicato na última quinta-feira (8), a Prefeitura do Rio Grande tomou medidas antecipatórias, como o ingresso de uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região exigindo que a empresa garantisse ao menos 30% da frota de ônibus circulando durante os horários normais, e 70% nos horários de pico, quando a demanda é maior. Entretanto, o Tribunal negou o pedido nesta madrugada.
Audiência de conciliação em Porto Alegre
Ainda nesta manhã acontece, na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, uma audiência de conciliação entre os advogados representantes do Sindicato dos Rodoviários e da Transpessoal, a fim de que seja encontrada uma solução para atender todos os envolvidos, sem prejuízo para a população rio-grandina.
A Prefeitura, que não é parte no processo, participa como terceira interessada na audiência. “Nosso papel é garantir que haja um diálogo construtivo entre as partes envolvidas. Embora não sejamos os principais protagonistas do litígio, entendemos que nossa participação é essencial para ajudar a chegar a um acordo que beneficie todos os cidadãos”, afirmou a procuradora geral, Nídia Bonfim.
Caso não se chegue a um consenso durante a audiência, o Município deve entrar com uma ação autônoma contra a empresa, visando garantir o percentual mínimo de ônibus circulando e assim assegurar o direito de ir e vir da população.
A procuradora também mencionou que um das exigências dos trabalhadores nesta paralisação, a da manutenção dos planos de saúde na composição das planilhas do transporte, é um dos direitos dos trabalhadores que será assegurado pelo Município no edital da nova licitação do transporte público. O edital, lançado no ano anterior, atualmente está suspenso e aguarda análise do Tribunal de Contas devido a exigências legais que não foram obedecidas anteriormente.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação
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