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O que é preciso saber para se tornar um estudante internacional

Confira algumas dicas para agilizar o processo na busca por uma oportunidade de estudar fora do país.
Uma das principais aspirações da comunidade acadêmica reside em complementar o currículo com alguma experiência internacional. As oportunidades para tal se apresentam de diversas maneiras, sejam em programas de mobilidade, pesquisa em cotutela ou, ainda, ações conjuntas motivadas por acordos de cooperação entre universidades – o que se chama de intercâmbio livre. No entanto, apesar de muitos estudantes se interessarem por estes programas, nem todos se preparam da melhor maneira possível, e é por isso que, aqui, listaremos alguns dos pontos mais importantes de se ter em mente quando pensar em estudar fora do país.
Passaporte

Pode parecer trivial começar essa lista através deste item, mas muitos acadêmicos que começam a pesquisar oportunidades internacionais ainda não têm seu passaporte em mãos. Além de ser essencial para o embarque em viagens para o exterior, o passaporte é um documento de identificação obrigatório em alguns processos seletivos e fichas de inscrição para programas em universidades de todo mundo. Começar a prepará-lo com antecedência é imprescindível, já que sua confecção é demorada. Em Rio Grande, o tempo de espera para agendar um atendimento é, em média, de um mês e meio a dois meses, com um adicional de 15 dias para a retirada do documento.

O passaporte é confeccionado pela Polícia Federal, sendo assim, o atendimento pode ser agendado online, através do site da PF. Nele é possível escolher, também, a cidade na qual o requisitante pretende marcar o agendamento. Como dica geral, indicamos a acadêmicos com mais pressa, a unidade de Santa Vitória do Palmar, uma vez que nesta cidade o tempo de espera é significantemente reduzido. É necessário ainda – para o andamento da requisição – efetuar o pagamento de uma taxa de confecção do passaporte, sendo ela de, segundo valor divulgado em 2018, R$ 257,25. No caso de passaportes de emergência, a taxa sobe para R$ 334,42.

Proficiência

Requerido por muitas instituições com vagas abertas em programas de mobilidade acadêmica, o teste de proficiência é uma forma documental de atestar que o estudante está apto a se comunicar e entender conteúdos ministrados em determinado idioma. Os testes podem ser aplicados pela universidade de origem ou não, sendo assim, aqueles aplicados sob responsabilidade da FURG isentam o aluno de taxas, já os feitos sob responsabilidade de terceiros acabam sendo, na maior parte das vezes, custosos.

A FURG oferece testes para os idiomas: Espanhol, Francês, Inglês, Italiano e Português, sendo eles ofertados pelo Instituto de Letras e Artes (ILA). Eventualmente, ao longo do ano, a aplicação dos testes é anunciada através do portal da própria universidade e do site do ILA.

Existe ainda a possibilidade de realização de testes como o Toefl-ITP, uma das provas de proficiência mais conhecidas e aceitas no mundo, oferecida gratuitamente para acadêmicos vinculados a FURG, através do programa Inglês sem Fronteiras. Para acompanhar e se inscrever em futuras aplicações do teste, acesse o portal Idiomas sem Fronteiras, e solicite acesso preenchendo os dados requisitados pelo sistema.

Consultar demandas de saúde para viagem

Alguns países exigem determinadas medidas prévias para que qualquer pessoa possa ingressar em seu território. Um dos exemplos mais comuns é a requisição da vacina contra a febre amarela, obrigatória para alguns países da América Latina e da Europa. Portanto, antes de pensar em concorrer a uma vaga em algum processo seletivo de mobilidade, é preciso atentar para as demandas de saúde exigidas para entrada no país de interesse.

Background check

Assim como os passos burocráticos e documentais necessários para sair do país, é necessário também que o estudante entenda e conheça o lugar para o qual está indo. Desta forma, é possível ter muito mais foco na hora de pesquisar as oportunidades específicas para determinada região do mundo, universidade ou linha de pesquisa pretendida. No mais, o background check, é também uma oportunidade que o acadêmico tem para interagir previamente com professores e acadêmicos da instituição de destino.

Conhecendo a cultura e os costumes da cidade e país para o qual está viajando, o estudante poderá se preparar de uma forma mais tranquila para o período de adaptação que terá de enfrentar.

Acompanhar portais especializados

Reinter é um setor aberto a novas possibilidades, interessado em promover o melhor para a comunidade acadêmica. Sendo assim, é importante que os estudantes façam contato de modo a informar para quais universidades e quais países têm intenção de ir. Quando essas intenções e pesquisas chegam à secretaria da Reinter, caso a FURG não tenha acordos de cooperação mútua com o destino em questão, é iniciado um trabalho de aproximação para viabilizar o convênio, criando assim oportunidades mais acessíveis para os interessados.

Para que o acadêmico conheça as diversas possibilidades de interação internacional é preciso que acompanhe, frequentemente, portais especializados no assunto, assim descobrindo também oportunidades de bolsas de estudo que eventualmente são noticiadas por estes sites e centros de informação. Um bom exemplo para ficar de olho é o site Scholars for Development.

Assessoria de Comunicação Social da FURG

Foto: Pixabay

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